Enfim, a três!

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Olá queridos e queridas,

como prometi, voltei pra dar notícias de nós, agora, 3. As últimas semanas de gravidez foram um estresse só. O incômodo normal do último mês, o peso e a minha pirada básica de ansiedade, que vocês puderam ler no último post, tudo ao mesmo tempo. Adicionando a saudade da minha família e um pouco de tristeza por não ter minha mãe por perto neste momento tão especial.

Acontece que parecia meu instinto maternal se manifestando. Na 37ª semana, a obstetra, vendo que minha barriga “não baixava”, resolveu fazer um ultrassom. Daí, mais estresse. Gabriel havia se reposicionado e parecia ser realmente muito grande. O tamanho da barriga não enganava: O exame apontava que ele já pesava 3700g e tinha 37 cm de perímetro cefálico… no mesmo dia ela me deu o encaminhamento pra maternidade e disse que eu deveria ir pro planejamento de parto e pensar na idéia de uma cesariana. Confesso que meu mundo caiu, porque até então eu tinha me preparado e desejava um parto normal. Tive medo de haver algo errado com meu bebê.

No hospital, a médica-chefe da maternidade me atendeu e me acalmou, dizendo que o tamanho do bebê sozinho não necessariamente implicaria numa operação. Bem, isso antes do exame de ultrassom, que indicou peso de 3800g. Isso no fim da 37ª semana!

Confesso que fiquei com medo e nós piramos aqui juntos, ainda a dois. Voltamos uma semana depois e o danadinho tinha crescido ainda mais. Daí tínhamos a opção de induzir o parto com hormônios ou marcar uma cesariana. Induzindo havia um grande risco de acabar em uma operação de emergência por conta da posição do bichinho. Daí que resolvi (mesmo a um certo contragosto) ir na opção mais segura.

Gabriel nasceu com 4125g e 53cm no dia 05 de fevereiro. A operação correu bem, mas o pós operatório não é bonito, não. Mas na clínica onde fiquei fui muito bem cuidada. Valeu muito a pena escolhê-la. E ele é um menino muito fofo e saudável.

Então que agora, quase seis meses depois, eu posto isso. Sumi mais uma vez. Comecei a escrever esse post em fevereiro mesmo, mas não consegui terminá-lo. Os primeiros 45 dias de mãe e pai de primeira viagem não são fáceis. A criança chora e você chora junto por não saber como resolver. Você não dorme. É tudo novo. É uma loucura, mas ao mesmo tempo um amor inexplicável. Um aprendizado pra vida!

Agora que meu anjinho está maior e mais ativo durante o dia e dormindo lindo durante a noite, acho que posso voltar a postar. Talvez não com tanta freqüência, porque a faculdade recomeça em outubro e agora usarei muitas noites para estudar. 🙂

Mas acho que poderemos nos rever por aqui com mais freqüência do que a cada seis meses, rs. Tenho pensado em umas coisas novas, que aos poucos postarei aqui. Espero que vocês que sempre davam uma passadinha por aqui, estejam bem!

Até a próxima!

Beijos,

Marina.

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Nosso anjinho Gabriel

Uma resposta »

  1. Parabéns pela chegada do filhote, ele realmente é grandao e forte, tá vendendo saúde q bom, felicidades à família e a essa nova etapa da sua vida 🙂

  2. Que bom que você voltou a postar! E melhor ainda, que bom que seu bebê cresce saudável (porque isso é o mais importante, né?). E eu sei bem como é ter recém-nascido em casa. Noites em claro mesmo, certamente nos primeiros dois meses eu diria. No meu caso, nos primeiros 12 meses porque meu bebê acordava em média 3 a 4 vezes por noite, todas as noites (com raríssimas exceções). Ele chorava depois da mamada noturna às 3hrs da madrugada e eu chorava junto…foram meses muito difíceis, ainda mais sozinha em casa com um bebê o dia inteira (se eu disser que “quase” pirei estarei mentindo: pirei mesmo rsrsrs agora dá até pra rir).

    Enfim, cada caso é um caso mas a maternidade foi a maior mudança da minha vida e eu tive alguns problemas de adaptação digamos assim.

    Que bom tê-la de volta, nem que seja a cada seis meses. Agora ao menos você tem uma ótima desculpa pra dizer que está ocupada demais pra postar.

    beijos

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